Meu Verão na Provença (Avis de Mistral)

O resultado do filme é um passatempo menor, mas agradável

01/07/2015 14:50 Por Rubens Ewald Filho
Meu Verão na Provença (Avis de Mistral)

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Meu Verão na Provença (Avis de Mistral)

França, 14. 105 min. Direção de Rose Bosch. Com Jean Reno, Anna Galiena, Cloe Jouannet, Hugo Dessioux, Lukas Pelissier, Tom Leeb, Aure Atika, Charlotte de Turckheim.

Há um público para este tipo de filme, uma comédia familiar sobre família que vai passar férias no Sul da França, num pequeno rancho do avô (feito pelo sempre simpático Jean Reno, que ultimamente tem estado sumido, mas volta em forma). Ou seja, algo extremamente previsível, mas os conflitos são banais, a paisagem é bonita (assim como a parte jovem do elenco, em particular um menino que faz papel de deficiente auditivo e realmente sofre do mal na vida real. Mas é encantador).

Longe de ser uma obra de arte (também não foi lá essas coisas nas bilheterias da França) mostra o óbvio. Reno abandonou a família e se esconde na Provence, mas faz uma exceção porque sua filha, com quem não fala faz anos, se separou e está em crise. Então vão para lá no verão, a ex-mulher (Anna Galliena, que eu não via faz tempo, quando veio ao Brasil de A Mulher do Cabeleireiro, saímos diversas vezes ), a filha adolescente, o rapaz um pouco mais novo e o garoto. A filha naturalmente se envolve com um bonitão mau caráter que é denunciado pelos amigos de Reno, antigos Wild Angels, mas do lado do Bem! O resultado é apenas esse, um passatempo menor mas agradável. O título original se refere ao vento que assola a região o chamado Mistral de quem cantava Brigitte Bardot.

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Sobre o Colunista:

Rubens Ewald Filho

Rubens Ewald Filho

Rubens Ewald Filho é jornalista formado pela Universidade Católica de Santos (UniSantos), além de ser o mais conhecido e um dos mais respeitados críticos de cinema brasileiro. Trabalhou nos maiores veículos comunicação do país, entre eles Rede Globo, SBT, Rede Record, TV Cultura, revista Veja e Folha de São Paulo, além de HBO, Telecine e TNT, onde comenta as entregas do Oscar (que comenta desde a década de 1980). Seus guias impressos anuais são tidos como a melhor referência em língua portuguesa sobre a sétima arte. Rubens já assistiu a mais de 30 mil filmes entre longas e curta-metragens e é sempre requisitado para falar dos indicados na época da premiação do Oscar. Ele conta ser um dos maiores fãs da atriz Debbie Reynolds, tendo uma coleção particular dos filmes em que ela participou. Fez participações em filmes brasileiros como ator e escreveu diversos roteiros para minisséries, incluindo as duas adaptações de “Éramos Seis” de Maria José Dupré. Ainda criança, começou a escrever em um caderno os filmes que via. Ali, colocava, além do título, nomes dos atores, diretor, diretor de fotografia, roteirista e outras informações. Rubens considera seu trabalho mais importante o “Dicionário de Cineastas”, editado pela primeira vez em 1977 e agora revisado e atualizado, continuando a ser o único de seu gênero no Brasil.

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