OSCAR 2017: Tanna (Idem) - RESENHA CRTICA

Este filme australiano parece extremamente antiquado em contar mais uma histria de uma vida extica numa tribo de antigos costumes

11/02/2017 21:34 Por Rubens Ewald Filho
OSCAR 2017: Tanna (Idem) - RESENHA CRÍTICA

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Tanna (Idem)

Austrália, 15. 1h40m. Direção de Martin Butler e Bentley Dean. Com Kapan Cook, Mungau Dain, Charlie Kahla.

Quando afirmei que era uma seleção muito fraca a deste ano nos filmes estrangeiros selecionados pelo Oscar, não estava exagerando. Este filme australiano (conseguiu a inclusão porque falam idioma nativo local Nauvhal) parece extremamente antiquado em contar mais uma história de uma vida exótica numa tribo de antigos costumes, que mora num lugar remoto do Pacifico, onde ainda há a influencia de vulcão e civilização primitiva. Lá vive a tribo Yakel que parece viver ainda em tempos pré-históricos. E vem o de sempre, a lealdade de uma irmã, uma história proibida de amor, a convivência do presente e passado. Sem esquecer o vulcão. E se gaba de ter sido o primeiro filme rodado na ilha de Vanuatu e inspirado em fatos dramáticos reais acontecidos na ilha em 1987.

Interpretado por amadores e dirigido por dois cineastas documentaristas. Que passaram sete meses antes de filmar vivendo na ilha. Foi assim que ouviram falar de uma antiga história de amor do passado, que deu origem ao roteiro que foi escrito junto com os nativos. Especialistas dizem que o filme lembra o documentário de Rolf de Heer chamado Ten Canoes.

Para a gente que convive com tribos e costumes tradicionais, o filme pode não ter maior impacto. Mas críticos como Richard Kuipers, do Variety, fala bem da naturalidade e conflitos tribais amorosos que talvez eu não tenha tido a sensibilidade de captar.

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Sobre o Colunista:

Rubens Ewald Filho

Rubens Ewald Filho

Rubens Ewald Filho jornalista formado pela Universidade Catlica de Santos (UniSantos), alm de ser o mais conhecido e um dos mais respeitados crticos de cinema brasileiro. Trabalhou nos maiores veculos comunicao do pas, entre eles Rede Globo, SBT, Rede Record, TV Cultura, revista Veja e Folha de So Paulo, alm de HBO, Telecine e TNT, onde comenta as entregas do Oscar (que comenta desde a dcada de 1980). Seus guias impressos anuais so tidos como a melhor referncia em lngua portuguesa sobre a stima arte. Rubens j assistiu a mais de 30 mil filmes entre longas e curta-metragens e sempre requisitado para falar dos indicados na poca da premiao do Oscar. Ele conta ser um dos maiores fs da atriz Debbie Reynolds, tendo uma coleo particular dos filmes em que ela participou. Fez participaes em filmes brasileiros como ator e escreveu diversos roteiros para minissries, incluindo as duas adaptaes de “ramos Seis” de Maria Jos Dupr. Ainda criana, comeou a escrever em um caderno os filmes que via. Ali, colocava, alm do ttulo, nomes dos atores, diretor, diretor de fotografia, roteirista e outras informaes. Rubens considera seu trabalho mais importante o “Dicionrio de Cineastas”, editado pela primeira vez em 1977 e agora revisado e atualizado, continuando a ser o nico de seu gnero no Brasil.

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