OSCAR 2017: Minha Vida de Abobrinha (My Life as a Zuchini/Ma vie de Courgette) - RESENHA CRTICA

No um filme para crianas (embora sobre elas), lento demais, mas se estiver disposto pode ser emocional, com um par de cenas tocantes

22/02/2017 22:03 Por Rubens
OSCAR 2017: Minha Vida de Abobrinha (My Life as a Zuchini/Ma vie de Courgette) - RESENHA CRÍTICA

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Minha Vida de Abobrinha Cartaz Poster

Minha Vida de Abobrinha (My Life as a Zuchini/Ma vie de Courgette)

Suiça, 16. Direção de Claude Barras (baseado em novela de Gilles Parris). Com vozes de Gaspard Schlatter, Sixtine Murat, Paulin Jacoud.

Este é o primeiro longa de Barras, diretor suíço mais conhecido com produtor e diretor de curtas metragens. Ainda assim tem apenas uma hora de duração, o que é um problema para comercializá-lo. Além de não ser um filme para crianças (embora sobre elas), é lento demais, e será difícil encontrar alguém que exiba apenas e sozinho um filme tão curto ainda que esteja concorrendo à categoria de animação no Oscar (concorreu também ao Globo de Ouro, ao Annie, ganhou 2 prêmios em Annecy, indicado a 3 Césars, ganhou o European Film Awards,  roteiro do Lumiére, prêmio em San Sebastian etc.).

Ou seja, não deve levar o Oscar mas é triste, poético, e sem dúvida atrevido em contar uma história diferente. Courgette é o herói, um menino triste, que tem uma pipa com uma figura paterna (de fantasia) e sua mãe é uma megera que bebe demais e que morre acidentalmente (por culpa dele). O garoto vai para um orfanato, onde primeiro faz inimigos e depois cria amizades, chega a despertar a boa vontade de um policial que pretende adotá-lo... Mas não é fácil ser órfão...

Não espere muita ação, mas se estiver disposto pode ser emocional, com um par de cenas tocantes.

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Sobre o Colunista:

Rubens Ewald Filho

Rubens Ewald Filho

Rubens Ewald Filho jornalista formado pela Universidade Catlica de Santos (UniSantos), alm de ser o mais conhecido e um dos mais respeitados crticos de cinema brasileiro. Trabalhou nos maiores veculos comunicao do pas, entre eles Rede Globo, SBT, Rede Record, TV Cultura, revista Veja e Folha de So Paulo, alm de HBO, Telecine e TNT, onde comenta as entregas do Oscar (que comenta desde a dcada de 1980). Seus guias impressos anuais so tidos como a melhor referncia em lngua portuguesa sobre a stima arte. Rubens j assistiu a mais de 30 mil filmes entre longas e curta-metragens e sempre requisitado para falar dos indicados na poca da premiao do Oscar. Ele conta ser um dos maiores fs da atriz Debbie Reynolds, tendo uma coleo particular dos filmes em que ela participou. Fez participaes em filmes brasileiros como ator e escreveu diversos roteiros para minissries, incluindo as duas adaptaes de “ramos Seis” de Maria Jos Dupr. Ainda criana, comeou a escrever em um caderno os filmes que via. Ali, colocava, alm do ttulo, nomes dos atores, diretor, diretor de fotografia, roteirista e outras informaes. Rubens considera seu trabalho mais importante o “Dicionrio de Cineastas”, editado pela primeira vez em 1977 e agora revisado e atualizado, continuando a ser o nico de seu gnero no Brasil.

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