HOMENAGEM: VALENTINA CORTESE
Novo tema na coluna onde farei hoenagens a personalidades do cinema, alguns que precisamtalvez serem mais reconhecidos por aqui


NOVA SÉRIE DE TEXTOS
Além de escrever sobre filmes novos e/ou raridades, começarei a fazer textos também sobre grandes personalidades do cinema,
Começarei por uma diva por ter uma admiração grande e ter alguma historia com a minha vida (obrigado Clementina e Franco, onde estiverem)
Valentina Cortese: A Diva do Cinema e dos Palcos
Valentina Cortese foi uma das grandes damas do cinema italiano e do teatro europeu, deixando um legado artístico que atravessou décadas. Nascida em 1º de janeiro de 1923, em Milão, Cortese brilhou tanto no cinema quanto nos palcos, consolidando-se como uma das atrizes mais respeitadas de sua geração.
Seu talento e versatilidade a levaram a trabalhar com alguns dos maiores diretores do século XX, incluindo Michelangelo Antonioni (A Dama Sem Camélias, 1953) e François Truffaut, que a dirigiu em A Noite Americana (1973), filme pelo qual recebeu uma indicação ao Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante – uma das poucas atrizes italianas a alcançar tal reconhecimento em Hollywood. Sua performance como a atriz alcoólatra Séverine no filme de Truffaut foi amplamente elogiada, marcando um dos momentos mais icônicos de sua carreira.
No entanto, um de seus relacionamentos mais notáveis no cinema foi com Federico Fellini. Com o mestre do cinema italiano, Cortese atuou em Giulietta dos Espíritos (1965), onde interpretou Valentina, uma mulher misteriosa e sedutora que representa a libertação da protagonista. A parceria com Fellini destacou sua capacidade de transitar entre o realismo e o onírico, elementos essenciais na filmografia do diretor.
Além de sua carreira no cinema, Valentina Cortese foi uma verdadeira diva dos palcos. Trabalhou intensamente no teatro, consolidando-se como uma intérprete sofisticada e carismática. Seu magnetismo cênico e sua voz inconfundível fizeram dela uma presença única nas produções teatrais, elevando a arte dramática italiana.
Ao longo de sua trajetória, Cortese demonstrou uma impressionante longevidade artística, atuando até os anos 2000. Seu legado permanece vivo, não apenas em seus filmes, mas também na influência que exerceu sobre gerações de atores e cineastas. Uma estrela eterna, que fez da arte sua vida e da vida um espetáculo inesquecível.
Filmografia Selecionada de Valentina Cortese
Valentina Cortese teve uma carreira brilhante no cinema europeu e internacional, trabalhando com alguns dos maiores diretores do século XX. Abaixo estão alguns de seus principais filmes:
L’etoile de Cristal (1946) – Direção: André Cayatte Caito maledetto (1949) – Direção: Giorgio Ferroni O Segredo de Santa Vitória (The Secret of Santa Vittoria, 1969) – Direção: Stanley Kramer A Dama Sem Camélias (La signora senza camelie, 1953) – Direção: Michelangelo Antonioni Barrabás (Barabbas, 1961) – Direção: Richard Fleischer – Interpreta a esposa de Pilatos, em uma superprodução épica baseada no romance de Pär Lagerkvist Giulietta dos Espíritos (Giulietta degli spiriti, 1965) – Direção: Federico Fellini – Atua como Valentina, uma mulher fascinante que representa um símbolo de libertação para a protagonista A Noite Americana (La Nuit Américaine, 1973) – Direção: François Truffaut – Indicação ao Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante por sua brilhante interpretação da atriz alcoólatra Séverine Bandidos da Ópera (Brotherly Love, 1970) – Direção: J. Lee Thompson O Caso Mattei (Il Caso Mattei, 1972) – Direção: Francesco Rosi O Assassino da Lua de Mel (The Honeymoon Killers, 1970) – Direção: Leonard Kastle Day for Night (La Nuit Américaine, 1973) – Direção: François Truffaut Ludwig (1973) – Direção: Luchino Visconti A Comilança (La Grande Bouffe, 1973) – Direção: Marco Ferreri D’Artagnan e os Três Mosqueteiros (The Four Musketeers, 1974) – Direção: Richard LesterPor favor, compartilhem e deixem comentários nas redes sociais (@edinhopasquale, @dvdmagazine, (3) Facebook) sobre se gostam do tema e, principalmente, se tem alguma memória de filmes com Valentina.


Sobre o Colunista:
Edinho Pasquale
Editr-Executivo do site DVDMagazine

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