RESENHA CRTICA: A Era do Gelo: O Big Bang (Ice Age:Collison Course)

A sensao de cansao j se instalou e explica porque repetem as gags cada vez mais rpidas e recicladas

06/07/2016 00:38 Por Rubens Ewald Filho
RESENHA CRÍTICA: A Era do Gelo: O Big Bang (Ice Age:Collison Course)

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A Era do Gelo: O Big Bang (Ice Age: Collison Course)

EUA, 16. 94 min. Direção de Michael Thurmeier, Galen Tan Chu.

 Já são 13 anos depois do primeiro A Era do Gelo quando houve o inesperado sucesso do  Scrat, uma espécie indefinida de esquilo de dente de sabre e estamos no quinto longa da série (há também curtas e especiais de Natal). E cabe a pergunta, será que já não cansou o público? Nem tanto o infantil que tem mais paciência quando gosta do personagem e do gênero, mas principalmente os pais que a acompanham! De qualquer forma, nunca se viu um ano como este em que até os filmes grandes tem fracassado bombasticamente, incluído agora este último fim de semana o mais recente filme de Steven Spielberg que se chama The BFG, aqui mais claramente será O Bom Gigante Amigo, o pior de sua ilustre  carreira! Se isso sucede com Spielberg num feriado de 4 julho (aliás o Independence Day II também se deu mal). Tudo parece indicar que o público se cansou de continuações que parecem refilmagens ou filmes que dão a sensação de já vistas.

Enfim, a sensação  de cansaço já se instalou e explica porque repetem as gags cada vez mais rápidas e recicladas. Os diretores são menos famosos Thurmeier (fez curtas e os filmes 4 e 3 da série) e Galen  (fez curtas e era supervisor de animação, este é seu primeiro longa como co-realizador). O brasileiro Carlos Saldanha assina como co-produtor junto com o chefão Chris Wedge. Enfim, não deve ter sido à toa que a franquia já tenha rendido ate hoje 2 bilhões e 800 mil dólares!

O novo episódio da série começa como de costume com um prólogo com o Scrat perseguindo sua noz através do espaço sideral, de tal maneira desastrosa que ele da inicio ao choque de planetas e a Teoria do Big Bang.Os outros personagens estão de volta, Manny e Ellie não estão felizes com o próximo casamento da filha com um certo Julian. Mas não demoram a sofrer o ataque das rochas em chamas e com tantos personagens secundários (no original são interpretados por atores famosos) que tem a missão de manter o interesse do que é uma repetição de cenas de ação já conhecidas. E outras mais originais, mas nem sempre bem sucedida (como a Geotopia, uma comunidade que vive dentro de uma grande redoma). Ao menos o alto padrão técnico /visual continua a ser mantido. Os dubladores locais são menos notáveis, com Windherson Nunes, mas reforçado pelo querido Diogo Villela, Marcio Garcia, Ingrid Guimarães.

Importante: o diretor de fotografia é novamente o brasileiro Renato Falcão que fez Os Desafinados, A Festa de Margaret, Rio 1 e 2, Snoopy e Reino Escondido.

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Sobre o Colunista:

Rubens Ewald Filho

Rubens Ewald Filho

Rubens Ewald Filho jornalista formado pela Universidade Catlica de Santos (UniSantos), alm de ser o mais conhecido e um dos mais respeitados crticos de cinema brasileiro. Trabalhou nos maiores veculos comunicao do pas, entre eles Rede Globo, SBT, Rede Record, TV Cultura, revista Veja e Folha de So Paulo, alm de HBO, Telecine e TNT, onde comenta as entregas do Oscar (que comenta desde a dcada de 1980). Seus guias impressos anuais so tidos como a melhor referncia em lngua portuguesa sobre a stima arte. Rubens j assistiu a mais de 30 mil filmes entre longas e curta-metragens e sempre requisitado para falar dos indicados na poca da premiao do Oscar. Ele conta ser um dos maiores fs da atriz Debbie Reynolds, tendo uma coleo particular dos filmes em que ela participou. Fez participaes em filmes brasileiros como ator e escreveu diversos roteiros para minissries, incluindo as duas adaptaes de “ramos Seis” de Maria Jos Dupr. Ainda criana, comeou a escrever em um caderno os filmes que via. Ali, colocava, alm do ttulo, nomes dos atores, diretor, diretor de fotografia, roteirista e outras informaes. Rubens considera seu trabalho mais importante o “Dicionrio de Cineastas”, editado pela primeira vez em 1977 e agora revisado e atualizado, continuando a ser o nico de seu gnero no Brasil.

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