RESENHA CRTICA: Chteau-Paris (La Vie de Chteau)

Na Frana h gente fazendo historias sobre comunidades de imigrantes, como o caso deste aqui

17/05/2018 16:53 Por Rubens Ewald Filho
RESENHA CRÍTICA: Château-Paris (La Vie de Château)

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Château-Paris (La Vie de Château)

França, 2017. 1h21 min. Direção de Modi Barry e Cédric Ido. Com Jacky Ido, Tatiana Rojo, Jean-Baptiste, Anoumon, Zirek, Gilles Cohen, Felicité Wouassi, Bruno Rucci.

Embora o Festival Varilux já esteja prestes a acontecer no próximo mês, fica sempre a lição para o espectador comum, nem todo filme é bom, melhor dizendo o número de filmes franceses acima da média baixou muito desde os tempos de Nouvelle Vague e aí esta o Festival de Cannes para demonstrar isso. A maior parte deles são aborrecidos, com atores desconhecidos e irregulares (não se esqueçam que a França tem uma espécie de Ministério especial para divulgar os filmes locais para o resto do mundo). Eles têm, porém, uma curiosidade considerando como os franceses e por extensão muitos europeus são racistas. Mesmo assim há gente fazendo historias sobre comunidades de imigrantes, como é o caso deste aqui.

O título brasileiro do filme vem de Château D´Eau, uma estação de Metrô perto da Gare de L´Est em Paris, onde vive uma grande comunidade africana. Conta a história de Charles (Jacky), irmão do diretor do mesmo sobrenome e que trabalhou também no filme de Tarantino, Bastardos Inglórios. Aqui ganha a vida parando pessoas na rua e convencendo eles a visitar o cabeleireiro e salão de beleza, usando todos os truques possíveis. Seu sonho porém é ser dono de sua própria barbearia e já sabe até qual. Pertence a um poeta Kurdan enquanto nosso herói tenta ser o mais bem vestido de todos os vigaristas. A graça estaria no grupo de emigrantes exóticos e ilegais que vivem na região.

Normalmente filmes com essa história são dramáticos e até trágicos e este aqui pretende denunciar problemas, tomar posições políticas, mas sempre com certo humor e também assumindo um tom de humor, como disseram os franceses, um “dramedy”, uma comédia de erros.

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Sobre o Colunista:

Rubens Ewald Filho

Rubens Ewald Filho

Rubens Ewald Filho jornalista formado pela Universidade Catlica de Santos (UniSantos), alm de ser o mais conhecido e um dos mais respeitados crticos de cinema brasileiro. Trabalhou nos maiores veculos comunicao do pas, entre eles Rede Globo, SBT, Rede Record, TV Cultura, revista Veja e Folha de So Paulo, alm de HBO, Telecine e TNT, onde comenta as entregas do Oscar (que comenta desde a dcada de 1980). Seus guias impressos anuais so tidos como a melhor referncia em lngua portuguesa sobre a stima arte. Rubens j assistiu a mais de 30 mil filmes entre longas e curta-metragens e sempre requisitado para falar dos indicados na poca da premiao do Oscar. Ele conta ser um dos maiores fs da atriz Debbie Reynolds, tendo uma coleo particular dos filmes em que ela participou. Fez participaes em filmes brasileiros como ator e escreveu diversos roteiros para minissries, incluindo as duas adaptaes de “ramos Seis” de Maria Jos Dupr. Ainda criana, comeou a escrever em um caderno os filmes que via. Ali, colocava, alm do ttulo, nomes dos atores, diretor, diretor de fotografia, roteirista e outras informaes. Rubens considera seu trabalho mais importante o “Dicionrio de Cineastas”, editado pela primeira vez em 1977 e agora revisado e atualizado, continuando a ser o nico de seu gnero no Brasil.

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