RESENHA CRITICA: Ultimo Alvo (Absolution, 2024)
Liam Neeson brilha em um papel familiar, mas o filme carece de inovacao para se destacar no genero de thrillers criminais


Dirigido por Hans Petter Moland, Último Alvo apresenta Liam Neeson no papel de um gângster envelhecido que, ao descobrir uma doença terminal, busca redenção ao tentar reconectar-se com seus filhos afastados. A trama explora os temas de culpa, família e a inevitabilidade do passado que retorna para assombrar.
Neeson entrega uma performance sólida, encarnando um homem endurecido pela vida criminosa, mas vulnerável diante de sua mortalidade e dos erros cometidos. O elenco de apoio, incluindo Ron Perlman e Frankie Shaw, complementa bem a narrativa, embora alguns personagens secundários careçam de desenvolvimento mais profundo.
A direção de Moland é competente, criando uma atmosfera sombria que reflete o estado interno do protagonista. No entanto, o roteiro apresenta clichês do gênero e algumas pontas soltas que podem frustrar espectadores em busca de uma história mais coesa, além de ter alguns momentos “lentos” demais. A trilha sonora e a cinematografia são adequadas, mas não se destacam de maneira significativa.
Após o lançamento, o filme enfrentou críticas mistas, com alguns apontando a falta de originalidade na abordagem de temas já explorados em outras obras do gênero.
Nota: 2,5/5


Sobre o Colunista:
Edinho Pasquale
Editr-Executivo do site DVDMagazine

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