Apóstolo (Apostle)

EUA, 2018. 2h10. Direção e roteiro de Gareth Evans.Com Dan Stevens, Michael Sheen, Lucy Boyton, Paul Hygs, Richard Elfin, Bill Miner, Catrin Aaron.

A Netflix vai de mal a pior na sua tentativa de realizar longa-metragens bizarros e cansativos. De todos recentes, este é certamente o mais esquisito e menos comercial ou acessível. Foi escrito e dirigido por um certo Gareth Evans, mais acostumado a ser roteirista (Operação Invasão I e 2, e os ainda menos conhecidos Merantau e Foosteps). Difícil engolir e aceitar uma alegoria religiosa política, redundante e cansativa, apesar do esforço dos dois atores mais conhecidos, o antigo galã Dan Stevens (que saiu ainda no começo da famosa serie Down Town Abbey para procurar novos caminhos e surpreendentemente demonstrou talento dramático e tipo de galã, como em A Bela e a Fera). Ele se esforça muito, enquanto o vilão é feito pelo conhecido Charlie Sheen, que não tem nenhuma vergonha de imitar o Anthony Hopkins em tudo que é trejeitado, mas obviamente inferior. A fotografia é interessante e a ação se passa em 1905. Thomas Richardson viaja para uma ilha remota para salvar sua irmã depois que ela foi sequestrada por um grupo religioso cult misterioso que exige dinheiro para garantir um retorno seguro. Mas na verdade a comunidade é uma Organização secreta, que impõe regras e mistérios. E cada vez mais vai virando filme de terror. O elenco é fraco e o resultado no mínimo desagradável.