Na Netflix: Paddleton (Idem)

Um filme que emociona e que merece ser descoberto!

25/04/2019 16:54 Por Rubens Ewald Filho
Na Netflix: Paddleton (Idem)

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Paddleton (Idem)

EUA, 2019. 1h29min. Direção de Alex Lehmann (sendo cameraman, este é dos primeiros filmes como diretor). Roteiro de Lehmann, Mark Duplass. Com Ray Romano, Mark Duplass, Christine Woods, Jen Sung, Stephen Oyoung, Bjorn Johnson.

Estreado no Festival de Sundance, descrito como uma comédia de dramática proporções, este é um dos melhores filmes do escritor e comediante Duplass (que tem feito filmes modestos, mas sempre humanos e interessantes, como Sem Segurança Nenhuma, Complicações do Amor, Renascida do Inferno, etc.). Aqui ele tem a sorte de se unir com outro bom humorista que é Ray Romano (da série Parenthood, Uma História de Família, Get Shorty, Raymond e Companhia, Doentes de Amor). Ambos fazem personagens humanos, autênticos, interessantes, que poderiam ser muito dramáticos e mesmo trágicos. Mas resultam num bonito drama familiar entre amigos, quando um deles, Duplass, começa a desconfiar que está sofrendo de um provável e perigoso câncer. E de fato isso acontece, com a relutância do herói, que vai piorando e sempre confiando na ajuda do amigo Andy. Um filme que emociona e que merece ser descoberto!

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Sobre o Colunista:

Rubens Ewald Filho

Rubens Ewald Filho

Rubens Ewald Filho é jornalista formado pela Universidade Católica de Santos (UniSantos), além de ser o mais conhecido e um dos mais respeitados críticos de cinema brasileiro. Trabalhou nos maiores veículos comunicação do país, entre eles Rede Globo, SBT, Rede Record, TV Cultura, revista Veja e Folha de São Paulo, além de HBO, Telecine e TNT, onde comenta as entregas do Oscar (que comenta desde a década de 1980). Seus guias impressos anuais são tidos como a melhor referência em língua portuguesa sobre a sétima arte. Rubens já assistiu a mais de 30 mil filmes entre longas e curta-metragens e é sempre requisitado para falar dos indicados na época da premiação do Oscar. Ele conta ser um dos maiores fãs da atriz Debbie Reynolds, tendo uma coleção particular dos filmes em que ela participou. Fez participações em filmes brasileiros como ator e escreveu diversos roteiros para minisséries, incluindo as duas adaptações de “Éramos Seis” de Maria José Dupré. Ainda criança, começou a escrever em um caderno os filmes que via. Ali, colocava, além do título, nomes dos atores, diretor, diretor de fotografia, roteirista e outras informações. Rubens considera seu trabalho mais importante o “Dicionário de Cineastas”, editado pela primeira vez em 1977 e agora revisado e atualizado, continuando a ser o único de seu gênero no Brasil.

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