NA NETFLIX: Catfight (idem)

Não é o tipo de filme que se vê todo dia e por isso mesmo é interessante, curioso e esquisito. Experimentem.

25/04/2019 17:09 Por Rubens Ewald Filho
NA NETFLIX: Catfight (idem)

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Catfight (idem)

EUA, 2016. 1h35 min. Roteiro e direção de Omur Tokel. Com Sandra Oh, Anne Heche, Alicia Silverstone, Amy Hill, DamianYoung, Myra Taylor, Ariel Kavoussi, Giulian Yao Jay Gioiello.

Já com certa idade, esta tragicomédia feita por desconhecido (o diretor roteirista é ator e seus filmes não circularam aqui antes, como Richard´s Wedding, The Mysogynists. Foi premiado no America Film Festival, Little Rock, Sarasota) é uma história muito original e diferente, entre comédia e tragédia, destacando duas excepcionais atrizes de estilo próprio, a Sandra Oh que finalmente esta coreana está virando estrela (Sob o Sol da Toscana, Sideways, Entre umas e outras. E agora na TV em Invencible, Killing Eve). Mas o roteiro é muito curioso e satírico desde começo quando começa numa família, onde ficam achando que vai haver uma outra guerra no deserto, de ainda piores consequências. O filho oriental dela acaba indo lutar enquanto ela vai ficando cada vez mais alcoólatra e afastada do marido. A outra figura marcante é a excelente mas inesperada Anne Heche, que ficou famosa quando assumiu ser lésbica junto com a Elle de Generes, mas isso não é problema para seu talento que se confirma aqui, onde faz uma escritora que vive com uma mulher mais jovem (a também conhecida Silverstone) que logo vai ter um bebê. Não há muita razão para as duas, Sandra e Alicia se odiarem tanto, desde que quando passam a se confrontar, ameaçar uma a outra, para depois se baterem aos socos, até se machucarem feio. E como se não bastasse terá ainda outra luta de “cat”. Não é o tipo de filme que se vê todo dia e por isso mesmo é interessante, curioso e esquisito. Experimentem.

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Sobre o Colunista:

Rubens Ewald Filho

Rubens Ewald Filho

Rubens Ewald Filho é jornalista formado pela Universidade Católica de Santos (UniSantos), além de ser o mais conhecido e um dos mais respeitados críticos de cinema brasileiro. Trabalhou nos maiores veículos comunicação do país, entre eles Rede Globo, SBT, Rede Record, TV Cultura, revista Veja e Folha de São Paulo, além de HBO, Telecine e TNT, onde comenta as entregas do Oscar (que comenta desde a década de 1980). Seus guias impressos anuais são tidos como a melhor referência em língua portuguesa sobre a sétima arte. Rubens já assistiu a mais de 30 mil filmes entre longas e curta-metragens e é sempre requisitado para falar dos indicados na época da premiação do Oscar. Ele conta ser um dos maiores fãs da atriz Debbie Reynolds, tendo uma coleção particular dos filmes em que ela participou. Fez participações em filmes brasileiros como ator e escreveu diversos roteiros para minisséries, incluindo as duas adaptações de “Éramos Seis” de Maria José Dupré. Ainda criança, começou a escrever em um caderno os filmes que via. Ali, colocava, além do título, nomes dos atores, diretor, diretor de fotografia, roteirista e outras informações. Rubens considera seu trabalho mais importante o “Dicionário de Cineastas”, editado pela primeira vez em 1977 e agora revisado e atualizado, continuando a ser o único de seu gênero no Brasil.

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