Na Netflix: Toc Toc (Idem)
Com ritmo muito ágil, elenco curioso, é difícil não provocar o riso. Divirta-se!
Toc Toc (Idem)
Espanha, 2017. 1h30. Diretor de Vicente Villanueva. Roteiro de Vicent baseado na peça francesa de Laurent Baffie. Com Paco Leon, Rossy de Palma, Alexandra Jimenez, Nuria Herrero, Adrian Lastra, Oscar Martinez, Inma Cuevas, Ana Rujas.
Como descendente de família espanhola, acho sempre divertido a Netflix exibir produtos novos em especial comédias, como é o caso desta adaptação de famosa comédia francesa, que fez sucesso também no teatro brasileiro. É uma idéia bem divertida, e feita com o toque certo pelo diretor que dá vida a um grupo de pessoas de problemas diferentes (todos eles sofrem da doença chamada Toc Toc, ou como dizem também OCD, que os fazem se comportar de maneira muito esquisito e inapropriada). Em geral falando palavrões, ou se escondendo no banheiro. E assim por diante, no dia em que o médico não comparece, todos os pacientes se exibem (como chofer de táxi, o sexagenário que xinga sem explicação e assim por diante incluindo a sempre bizarra estrela de Almodóvar Rossy de Palma). Com ritmo muito ágil, elenco curioso, é difícil não provocar o riso. Divirta-se (ainda mais disponível no Netflix).
Sobre o Colunista:
Rubens Ewald Filho
Rubens Ewald Filho é jornalista formado pela Universidade Católica de Santos (UniSantos), além de ser o mais conhecido e um dos mais respeitados críticos de cinema brasileiro. Trabalhou nos maiores veículos comunicação do país, entre eles Rede Globo, SBT, Rede Record, TV Cultura, revista Veja e Folha de São Paulo, além de HBO, Telecine e TNT, onde comenta as entregas do Oscar (que comenta desde a década de 1980). Seus guias impressos anuais são tidos como a melhor referência em língua portuguesa sobre a sétima arte. Rubens já assistiu a mais de 30 mil filmes entre longas e curta-metragens e é sempre requisitado para falar dos indicados na época da premiação do Oscar. Ele conta ser um dos maiores fãs da atriz Debbie Reynolds, tendo uma coleção particular dos filmes em que ela participou. Fez participações em filmes brasileiros como ator e escreveu diversos roteiros para minisséries, incluindo as duas adaptações de Éramos Seis de Maria José Dupré. Ainda criança, começou a escrever em um caderno os filmes que via. Ali, colocava, além do título, nomes dos atores, diretor, diretor de fotografia, roteirista e outras informações. Rubens considera seu trabalho mais importante o Dicionário de Cineastas, editado pela primeira vez em 1977 e agora revisado e atualizado, continuando a ser o único de seu gênero no Brasil.