RESENHA CRITICA: Maria Callas (2024)
Uma cinebiografia visualmente cativante com uma performance marcante de Angelina Jolie, embora a narrativa fragmentada possa nqo agradar a todos os espectadores
15/01/2025 03:32
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Pablo Larra?n/Netflix - (C) 2024 Netflix, Inc.
Maria Callas (Maria, 2024)
Dirigido por Pablo Larraín, Maria é uma cinebiografia que explora os últimos dias da lendária soprano Maria Callas, interpretada por Angelina Jolie. O filme mergulha na reclusão de Callas em Paris, em 1977, oferecendo um retrato íntimo de sua luta entre a realidade e a ilusão.
Angelina Jolie entrega uma performance impressionante, capturando a vulnerabilidade e a complexidade emocional de Callas. Sua atuação é considerada por muitos críticos como uma das melhores de sua carreira, trazendo profundidade e autenticidade à personagem.
A direção de Larraín é visualmente deslumbrante, utilizando uma paleta de cores que reflete o estado emocional da protagonista. No entanto, o roteiro, escrito por Steven Knight, por vezes se perde em simbolismos, resultando em uma narrativa fragmentada que pode dificultar a compreensão completa do público.
Comparando com Piaf Um Hino Ao Amor (2007), onde Marion Cotillard interpretou Édith Piaf, ambas as atrizes entregam performances transformadoras de ícones musicais. Cotillard recebeu aclamação universal por sua interpretação, que lhe rendeu o Oscar de Melhor Atriz. Jolie, por sua vez, oferece uma atuação igualmente poderosa, embora o filme em si tenha recebido críticas mistas, o que pode influenciar seu reconhecimento nas premiações.
Enquanto Piaf Um Hino Ao Amor é uma biografia mais tradicional, Maria adota uma abordagem mais experimental, o que pode afetar a recepção do público e da crítica. Apesar das diferenças estilísticas, ambas as obras destacam as lutas pessoais e profissionais de mulheres extraordinárias no mundo da música.
Nota: 4/5
Estreia nos cinemas em 16/01/2025
Sobre o Colunista:
Edinho Pasquale
Editr-Executivo do site DVDMagazine