Jessabelle: O Passado nunca Morre (Jessabelle)

Sem ser nada fora do comum, quem curte o g�nero vai prestar aten��o

17/06/2015 11:05 Por Rubens Ewald Filho
Jessabelle: O Passado nunca Morre (Jessabelle)

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Jessabelle: O Passado nunca Morre (Jessabelle)

EUA, 14. 90 min. Direção de Kevin Greutert. Com Sarah Snook, Mark Webber, Joelle Carter, David Andrews, Anna de la Reguera, Amber Stevens, Chris Ellis, Vaughn Wilson, Brian Hallisay.

Montador de mais de vinte filmes, o diretor Kevin fez dois Jogos Mortais (o 6 e O Final), também Visions, logo depois deste Jessabelle. Que foi escrito por Robert Ben Garant. Ator, e roteirista de filmes como Uma Noite no Museu (criou os personagens), o novo Terror The Veil com Jessica Alba, e a série de TV Reno 911!

O resultado é mediano, assisti sempre com interesse principalmente porque começa já com um susto, ou reviravolta. A heroína Jessie esta se mudando com o marido para outra casa, grávida, quando acaba num hospital numa cadeira de rodas, sem ter para onde ir. O jeito é ser ajudada pelo pai que nunca viu desde criança (a mãe morreu de câncer e o pai a deu para adotar). A moça que faz Jessie é Sarah Snook, australiana que lembra muito Emma Stone e consegue segurar o personagem apesar do orçamento visivelmente pobre. Várias vezes ele quase revela pela falta de uma direção de arte mais cuidada ou planos mais elaborados.

Estranhamente sobrevive. Jessie vai para a casa do pai, que não demorar muito está morrendo queimado, sem explicações. Ela descobre uma caixa com vídeos e os coloca para tocar (faz tempo que eu não via um filme com uma solução em vídeo) e vai reconstruindo seu passado, nas falas de sua mãe e com a ajuda de um antigo namorado (o conhecido Mark Webber, de Scott Pilgrim, Encalhados). Só na parte final é que entra o voodoo que leva o roteiro para outra parte até um final que achei que faz bastante lógica. Mesmo não sendo assim tão inesperado.

Sem ser nada fora do comum, quem curte o gênero vai prestar atenção.

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Sobre o Colunista:

Rubens Ewald Filho

Rubens Ewald Filho

Rubens Ewald Filho � jornalista formado pela Universidade Cat�lica de Santos (UniSantos), al�m de ser o mais conhecido e um dos mais respeitados cr�ticos de cinema brasileiro. Trabalhou nos maiores ve�culos comunica��o do pa�s, entre eles Rede Globo, SBT, Rede Record, TV Cultura, revista Veja e Folha de S�o Paulo, al�m de HBO, Telecine e TNT, onde comenta as entregas do Oscar (que comenta desde a d�cada de 1980). Seus guias impressos anuais s�o tidos como a melhor refer�ncia em l�ngua portuguesa sobre a s�tima arte. Rubens j� assistiu a mais de 30 mil filmes entre longas e curta-metragens e � sempre requisitado para falar dos indicados na �poca da premia��o do Oscar. Ele conta ser um dos maiores f�s da atriz Debbie Reynolds, tendo uma cole��o particular dos filmes em que ela participou. Fez participa��es em filmes brasileiros como ator e escreveu diversos roteiros para miniss�ries, incluindo as duas adapta��es de “�ramos Seis” de Maria Jos� Dupr�. Ainda crian�a, come�ou a escrever em um caderno os filmes que via. Ali, colocava, al�m do t�tulo, nomes dos atores, diretor, diretor de fotografia, roteirista e outras informa��es. Rubens considera seu trabalho mais importante o “Dicion�rio de Cineastas”, editado pela primeira vez em 1977 e agora revisado e atualizado, continuando a ser o �nico de seu g�nero no Brasil.

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