Morre diretor Brian G. Hutton (1935- 2014)

Diretor de filmes com Clint Eastwood e Liz Taylor morre aos 79 anos.

21/08/2014 10:52 Por Rubens Ewald Filho
Morre diretor Brian G. Hutton (1935- 2014)

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Hutton, Brian G. (1935- 2014)

Diretor americano, nascido em 1 de janeiro em 1935 em Nova York. Profissional competente, nascido em Nova York. Foi ator (33 créditos). Chamado pelo produtor Hal Wallis, se tornou treinador de atores e eventualmente conseguiu uma chance na Universal de dirigir um filme pequeno . Era uma produção modesta, precursora dos road-movies, Vítima de um Pecado. Teve suas melhores chances pelas mãos do ex-casal Burton-Taylor. Mas daí a ser um autor era um passo longo e impossível. Nos anos 1970, sua decadência se acentuou até Na Rota do Oriente, seu último filme em 1983. Também  substituiu Roman Polanski quando este teve que fugir dos EUA para fugir de julgamento, realizando O Primeiro Pecado Mortal.  Nem televisão fez. Largou tudo,  dizia a lenda,  para se tornar encanador! Eventualmente teve carreira bem sucedida como agente imobiliário. Morreu do coração no dia 19 de agosto, após um enfarte em Los Angeles.

Filmografia

1965 – Vítima de Um Pecado (The Wild Seed. Michael Parks, Celia Kaye). 1966 – O Apartamento e Suas Possibilidades (The Pad... and How to Use it. Julie Sommars, Brian Bedford). 1968 – Os Corruptores (Sol Madrid. David McCallum, Stella Stevens). O Desafio das Águias (Where Eagles Dare. Richard Burton, Clint Eastwood). 1970 – Os Guerreiros Pilantras (Kelly’s Heroes. Clint Eastwood, Donald Sutherland). 1971 – X, Y e Z (X, Y and Zee ou Zee and Co. Elizabeth Taylor, Michael Caine). 1973 – Vigília nas Sombras (Night Watch. Elizabeth Taylor, Laurence Harvey). 1980 – O Primeiro Pecado Mortal (The First Deadly Sin. Frank Sinatra. Faye Dunaway). 1983 – Na Rota do Oriente (High Road to China. Tom Selleck, Bess Armstrong).

(Foto: Hutton com Tom Selleck, divulgação)

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Sobre o Colunista:

Rubens Ewald Filho

Rubens Ewald Filho

Rubens Ewald Filho é jornalista formado pela Universidade Católica de Santos (UniSantos), além de ser o mais conhecido e um dos mais respeitados críticos de cinema brasileiro. Trabalhou nos maiores veículos comunicação do país, entre eles Rede Globo, SBT, Rede Record, TV Cultura, revista Veja e Folha de São Paulo, além de HBO, Telecine e TNT, onde comenta as entregas do Oscar (que comenta desde a década de 1980). Seus guias impressos anuais são tidos como a melhor referência em língua portuguesa sobre a sétima arte. Rubens já assistiu a mais de 30 mil filmes entre longas e curta-metragens e é sempre requisitado para falar dos indicados na época da premiação do Oscar. Ele conta ser um dos maiores fãs da atriz Debbie Reynolds, tendo uma coleção particular dos filmes em que ela participou. Fez participações em filmes brasileiros como ator e escreveu diversos roteiros para minisséries, incluindo as duas adaptações de “Éramos Seis” de Maria José Dupré. Ainda criança, começou a escrever em um caderno os filmes que via. Ali, colocava, além do título, nomes dos atores, diretor, diretor de fotografia, roteirista e outras informações. Rubens considera seu trabalho mais importante o “Dicionário de Cineastas”, editado pela primeira vez em 1977 e agora revisado e atualizado, continuando a ser o único de seu gênero no Brasil.

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