RESENHA CRTICA: O Natal dos Coopers (Love the Coopers)

Filme superficial, mal desenvolvido, pouco engraado, que no merece maior ateno

17/12/2015 11:48 Por Rubens Ewald Filho
RESENHA CRÍTICA: O Natal dos Coopers (Love the Coopers)

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O Natal dos Coopers (Love the Coopers)

EUA, 15. 107 min. Direção de Jessie Nelson. Roteiro de Steven Rogers. Com Diane Keaton, John Goodman, Ed Helms, Amanda Seyfried, Alan Arkin, Marisa Tomei, Olivia Wilde, June Squibb, Jon Tenney.

Os americanos tem o hábito de fazer discos e filmes de Natal mas nem sempre acertam na fórmula, como aqui onde chamaram dois experientes artesões: o diretor é roteirista e dirigiu filmes como Corine Uma Babá Perfeita com Whoopi Goldberg, Uma Lição de Amor com Sean Penn, mas quem escreveu o roteiro foi outro, Steven Rogers, que escreveu muitas comédias românticas (PS Eu Te Amo, Kate & Leopold, Lado a Lado com Julie Roberts, Quando o Amor Acontece com Sandra Bullock). Mas saiu tudo meia boca. O elenco tem seus charmes com a bela Amanda, a competente Tomei e a linda Olivia. Mas o roteiro é ruim, mal alinhavado e até difícil de seguir (não vou contar quem é o narrador da história, mas é a pior escolha possível, quiseram ser originais e fizeram uma bobagem).

Tudo se passa numa cidade pequena para onde afluem os diversos parentes de uma família que seriam os Coopers, o casal (Keaton e Goodman, ambos perdidos na ausência de boas falas) que está pensando em se separar depois de 40 anos de casados. Estão presentes o velho pai (o premiado com o Oscar Arkin), que tem paixonite pela garçonete Amanda, a irmã invejosa de Diane, feita por Marisa Tomei (há uma sub trama com ela que teria roubado uma joia, mas consegue ficar amiga do policial, que é o Anthony Mackie, agora conhecido como o Falcon). Uma outra velha da família (a encantadora June Squibba, de Nebraska). E um filho incompetente desprezado pela mulher e o casal de filhos (só conheço ele, o chato do Ed Helms). Todos se unem na ceia de Natal, embora me deram a impressão de serem judeus.

Mas tudo é tão superficial, mal desenvolvido, pouco engraçado, que não merece maior atenção.

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Sobre o Colunista:

Rubens Ewald Filho

Rubens Ewald Filho

Rubens Ewald Filho jornalista formado pela Universidade Catlica de Santos (UniSantos), alm de ser o mais conhecido e um dos mais respeitados crticos de cinema brasileiro. Trabalhou nos maiores veculos comunicao do pas, entre eles Rede Globo, SBT, Rede Record, TV Cultura, revista Veja e Folha de So Paulo, alm de HBO, Telecine e TNT, onde comenta as entregas do Oscar (que comenta desde a dcada de 1980). Seus guias impressos anuais so tidos como a melhor referncia em lngua portuguesa sobre a stima arte. Rubens j assistiu a mais de 30 mil filmes entre longas e curta-metragens e sempre requisitado para falar dos indicados na poca da premiao do Oscar. Ele conta ser um dos maiores fs da atriz Debbie Reynolds, tendo uma coleo particular dos filmes em que ela participou. Fez participaes em filmes brasileiros como ator e escreveu diversos roteiros para minissries, incluindo as duas adaptaes de “ramos Seis” de Maria Jos Dupr. Ainda criana, comeou a escrever em um caderno os filmes que via. Ali, colocava, alm do ttulo, nomes dos atores, diretor, diretor de fotografia, roteirista e outras informaes. Rubens considera seu trabalho mais importante o “Dicionrio de Cineastas”, editado pela primeira vez em 1977 e agora revisado e atualizado, continuando a ser o nico de seu gnero no Brasil.

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