Às vezes a gente fica pensando que certas estrelas de cinema são realmente imortais. O tempo passa, a idade chega, mas elas continuam em forma e continuando uma vida saudável. Esse é o caso de Olivia de Havilland, lendária estrela de E o Vento Levou, que nasceu em Tóquio, em 1 de julho de 1916, de família britânica e que passou grande parte de sua vida em total rivalidade com sua irmã a também estrela e mais nova Joan Fontaine (1917-2013), que ganhou o Oscar por Rebecca, a Mulher Inesquecível, 41, depois fez ainda com Hitchcock, Suspeita, 42, e mais De Amor Também De Morre, 43. Por causa de rivalidade na carreira e pelos prêmios, as duas se tornaram inimigas. Mas é norma geral que Olivia seja a mais famosa e respeitável, foi ela, por exemplo, que brigou com os estúdios da Warner e conseguiu mudar o contrato com eles, porque ate aquele momento o estúdio tinha poder total com a artista, que ficava totalmente a mercê do estúdio (ou seja, se negasse fazer um papel ruim, ainda assim teria que rodar o filme sem qualquer outro direito! Era escravidão!). Olivia fez uma carreira notável além de E o Vento Levou (sua família estava em Tóquio onde ela nasceu ). Ganhou Oscars por Tarde Demais (50), Só Resta uma Lagrima (46), e indicações por A Porta de Ouro,42 e Na Cova da Serpente, 49. Mudou-se para a França onde se casou com famoso jornalista e ainda hoje esta radicada. Recentemente em 2017 abriu processo contra os produtores de uma série de TV, que segundo ela não respeitavam sua vida e carreira (ela não concordou com as cenas da serie de TV ”Feud”, a resolução ainda não foi oficializada). Na foto de Life, Olivia aparece ao lado de um ator que parecia ser da moda, William Hurt (tanto que ganhou o Oscar por sua interpretação num filme brasileiro, que é o caso de O Beijo da Mulher Aranha). Mas dali em diante, ele teve uma carreira irregular e mal sucedida. Olivia chegou a afirmar que Hurt se sairia bem interpretando outro personagem de E o Vento Levou, o de Ashley Wilkes (Leslie Howard), porque tem a “mesma sensibilidade e vulnerabilidade”. Olivia nunca aceitou o sistema de estúdio que considerava “injusto e absurdo’. Quanto a Hurt, achava que ele iria sofrer como um ator contratado do estúdio, “sua carreira depende dele conseguir encontrar personagens fora do comum para interpretar”. A velha dama estava certa, Hurt nunca mais voltou a ter outro grande personagem e sucesso.