FILMES CLSSICOS NAS TELONAS: SEMANA 2

Na segunda semana de filmes clssicos, no Cinemark, o filme Forrest Gump

15/07/2014 15:07 Da Redação
FILMES CLÁSSICOS NAS TELONAS: SEMANA 2

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O Cinemark trará uma segunda temporada de filmes clássicos nas telonas dos cinemas. Depois do sucesso da temporada anterior, os filmes escolhidos foram:

O PODEROSO CHEFÃO - Exibição dias 19, 20 e 23 de julho

FORREST GUMP – O CONTADOR DE HISTÓRIAS – Dias 26, 27 e 30 de julho

IMPÉRIO DO SOL – Dias 2, 3 e 6 de agosto

A HISTÓRIA SEM FIM – Dias 9, 10 e 13 de agosto

QUANTO MAIS QUENTE MELHOR – Dias 16, 17 e 20 de agosto

LAWRENCE DA ÁRÁBIA – Dias 23, 24 e 27 de agosto

 

Para ver quais as salas e horários, visite o site do CINEMARK.

 

 A cada semana traremos a resenha crítica completa de cada filme a ser exibido. Na segunda semana, o filme a ser exibido é:

 

 

Forrest Gump – O Contador de Histórias (Forrest Gump) – Dias 26, 27 e 30 de julho

 

EUA, 1994. 142 min. Diretor: Robert Zemeckis. Elenco: Tom Hanks, Sally Field, Robin Wright, Gary Sinise, Mykelti Williamson, Haley Joel Osment. Roteiro: Eric Roth (Benjamin Button, Munique)  baseado em Livro de Winston Groom (que escreveu Num Certo Domingo, As Summer Die, TVmovie com Bette Davis). 

Sinopse: Forrest Gump é um rapaz americano do interior sulista, um pouco deficiente mental que passa por várias aventuras e situações, passando pela vida como um pluma ao vento.

 

Crítica: Não foi produzido por Spielberg como muita gente pode pensar (porque o diretor Zemeckis foi descoberta dele e são amigos até hoje). Este foi um dos filmes mais celebrados dos anos 90, imenso sucesso nos Estados Unidos (em parte porque o personagem faz uma síntese de quase vinte anos da historia do país), mas notável hoje em dia por ter sido dos primeiros a utilizar tecnologia digital dramaticamente, ou seja, para ajudar a contar a história. Seja apagando as pernas do aleijado Sinise, seja forjando encontros de Forrest Gump com personagens da História em antigos cinejornais. Consagrou a frase “a vida é como uma caixa de bombons, você nunca sabe o que vai encontrar dentro” (votado em 40º lugar na votação do American  Film Institute).

E também Hanks que está perfeito como o personagem (quem interpreta o seu filho é o hoje famoso menino Haley de O Sexto Sentido, então estreando no cinema). Sally Field faz a mãe dele e o brilhante roteiro faz bom uso do personagem que começa correndo muito (que é para escapar dos que desejam lhe bater) e acaba participando de todos os acontecimentos importantes de duas décadas, desde a ascensão de Elvis à Guerra do Vietnã à queda de Nixon. Robin também está convincente como a mulher que ele ama e acaba sendo vítima dos exageros dos anos 60. Foi vencedor dos Oscar® de Melhor Ator (Hanks), Diretor, Filme, Montagem, Efeitos Especiais, Roteiro Adaptado. Recebeu indicações ainda para Coadjuvante (Sinise), Direção de Arte, Fotografia, Maquiagem, Som, Efeitos Sonoros e Trilha Musical.

 

Curiosidades: a cada mudança na idade de Forrest, uma coisa continua igual, na primeira cena de cada transição ele usa uma camisa listrada de azul.

Quando fala na passeata do Vietnã, Forrest tem seu microfone cortado e não se sabe o que diz (“Algumas pessoas vão ao Vietnã e voltam sem pernas. Às vezes nem voltam. Isso é mau”).

Quando joga ping-pong, Forrest nunca pisca o olho porque foi isso que lhe ensinaram (a bola foi feita por CGI).

John Hanks, irmão mais novo de Tom, aparece dublando Tom em algumas cenas de corrida.

A frase “Meu Nome é Forrest Gump. As pessoas me chamam de Forrest Gump” foi improvisada por Hanks. Ele não ganhou salário pelo filme, mas ficou com parte do lucro, o que deve ter lhe rendido cerca de 40 milhões de dólares. Ele assinou o contrato do filme uma hora e meia depois de ler o script.

O Shrimp Emporium Bubba Gump é um restaurante de sucesso em 33 lugares do mundo.

O banco no parque onde Hanks senta-se ficava em Savannah, Georgia, na Chippewa Square. Hoje está num museu da cidade.

A cena em que Gump recebe a medalha do Presidente é real (só que impuseram a cara de Gump em cima da de Sammy Davis Jr).

Dizem que Bill Murray, John Travolta e Chevy Chase recusaram o papel.

A cena da corrida foi inspirada em fato real, ocorrido em 1982, quando Louis Michael Figueroa, de 16 anos correu de New Jersey a San Francisco em favor da American Cancer Society. Inspirou sem saber a frase de Gump: “Eu só boto um pé adiante do outro”.

Forrest não teve continuação porque Tom Hanks não topou. Anos depois mudou de ideia, mas não conseguiram um bom roteiro que valesse a pena.

Segundo o autor Winston Groom, o Gump ideal seria o ator John Goodman.  Greeenbow, Alabama, a cidade natal de Forrest no filme é fictícia, mas a de Bubba, Bayou LaBatre, é real.

A cena do furacão foi rodada na Carolina do Sul. Com o êxito do filme, o autor escreveu uma continuação chamada Gump & Co. (1995 - ele menciona que o filme é inacurado!).

No livro, Gump chega a encontrar Hanks pessoalmente.

O AFI votou neste filme em 76º lugar dentre os maiores filmes americanos de todos os tempos.

A maior parte da trilha musical de Alan Silvestri foi baseado no filme Rudy, de 1993, utilizando a trilha de Jerry Goldsmith.

O conjunto The Doors tem 6 canções neste filme.

Ao contrário do que se pensa, a pena não é feita só de CGI.

Demi Moore e Nicole Kidman teriam recusado o papel de Jenny Curran. Terry Gilliam e Barry Sonnenfeld recusaram dirigir o filme.

A falecida revista Premiere votou no filme como “um dos mais superestimados de todos os tempos”.

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Sobre o Colunista:

Rubens Ewald Filho

Rubens Ewald Filho

Rubens Ewald Filho jornalista formado pela Universidade Catlica de Santos (UniSantos), alm de ser o mais conhecido e um dos mais respeitados crticos de cinema brasileiro. Trabalhou nos maiores veculos comunicao do pas, entre eles Rede Globo, SBT, Rede Record, TV Cultura, revista Veja e Folha de So Paulo, alm de HBO, Telecine e TNT, onde comenta as entregas do Oscar (que comenta desde a dcada de 1980). Seus guias impressos anuais so tidos como a melhor referncia em lngua portuguesa sobre a stima arte. Rubens j assistiu a mais de 30 mil filmes entre longas e curta-metragens e sempre requisitado para falar dos indicados na poca da premiao do Oscar. Ele conta ser um dos maiores fs da atriz Debbie Reynolds, tendo uma coleo particular dos filmes em que ela participou. Fez participaes em filmes brasileiros como ator e escreveu diversos roteiros para minissries, incluindo as duas adaptaes de “ramos Seis” de Maria Jos Dupr. Ainda criana, comeou a escrever em um caderno os filmes que via. Ali, colocava, alm do ttulo, nomes dos atores, diretor, diretor de fotografia, roteirista e outras informaes. Rubens considera seu trabalho mais importante o “Dicionrio de Cineastas”, editado pela primeira vez em 1977 e agora revisado e atualizado, continuando a ser o nico de seu gnero no Brasil.

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