FILMES CLSSICOS NAS TELONAS: 2 TEMPORADA

O Cinemark exibir mais filmes clssicos consagrados por geraes, confira quais so e a opinio de Rubens Ewald Filho sobre eles

15/07/2014 10:55 Da Redação
FILMES CLÁSSICOS NAS TELONAS: 2ª TEMPORADA

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O Cinemark trará uma segunda temporada de filmes clássicos nas telonas dos cinemas. Depois do sucesso da temporada anterior, os filmes escolhidos foram:

O PODEROSO CHEFÃO - Exibição dias 19, 20 e 23 de julho

FORREST GUMP – O CONTADOR DE HISTÓRIAS – Dias 26,27 e 30 de julho

IMPÉRIO DO SOL – Dias 2, 3 e 6 de agosto

A HISTÓRIA SEM FIM – Dias 9, 10 e 13 de agosto

QUANTO MAIS QUENTE MELHOR – Dias 16, 17 e 20 de agosto

LAWRENCE DA ÁRÁBIA – Dias 23, 24 e 27 de agosto

 

Para ver quais as salas e horários, visite o site do CINEMARK.

 

 

A cada semana traremos a resenha crítica completa de cada filme a ser exibido. Para começar, temos:

 

 O Poderoso Chefão (The Godfather) - 19, 20 e 23 de JULHO

EUA, 1972. 175 min. Direção: Francis Ford Coppola. Roteiro: Mario Puzo e Francis Ford Coppola a partir do romance de Puzo. Fotografia: Gordon Willis (falecido recentemente). Música: Nino Rota. Elenco: Marlon Brando, Al Pacino, James Caan, Richard Conte, Robert Duvall, Sterling Hayden, Diane Keaton, Talia Shire, Richard Castellano, John Marley.

 

Sinopse: A trilogia conta a Saga da Família Siciliana dos Corleones que emigram para a América, onde o chefe deles se torna “capo” mafioso. Na Primeira parte, Don Corleone está velho e preocupado com a sucessão de seu império entre os filhos. Na Segunda parte, Michael assumiu os negócios com a morte do irmão, mas tem problemas com a abertura para o tráfico de drogas enquanto também se conta a história da chegada do pai à América e seu primeiro envolvimento com a Organização. Na Terceira, agora é Michael que pensa na sucessão familiar, retornando para sua terra na Sicília e pensando num sobrinho como herdeiro (só será exibido desta vez o primeiro filme).

 

Crítica: Vocês já conhecem minha teoria: tem filme de menino e filme de menina. Mulher gosta de filme romântico, homem gosta de faroeste, ação e fita de Máfia. Talvez por isso que o filme preferido da maior parte dos homens é O Poderoso Chefão, em geral o primeiro filme da Saga, mas com frequência todos apreciam a trilogia toda. Aliás, eles foram os primeiros filmes do cinema moderno a utilizar o “Segunda Parte” e “Terceira Parte” (não obviamente o Primeiro porque não se sabia que a fita seria sucesso e teria continuações). Antes eram usados recursos como “A Volta” ou “O Retorno de ...”.  Isso porque a trilogia foi escrita, concebida e dirigida por um mesmo homem: Francis Ford Coppola. O grande achado do roteiro de Coppola é ter mostrado a Máfia como uma grande empresa familiar que tem que se transformar. Ele tinha uma tese: todo “Big Business”, todo capitalismo no fundo é uma espécie de Máfia. Ou seja, no fundo o filme é uma grande alegoria do capitalismo selvagem norte-americano, que é capaz de tudo, até de matar, para ganhar dinheiro, ficar por cima. É uma tese sem dúvida discutível, mas fascinante que fez com que todo homem de negócios visse a fita com outros olhos.

No primeiro capítulo, o que impressiona é que para os excessos de Brando, há a discrição de Pacino. A sequência de tiroteio no restaurante é realmente espetacular. E mesmo a violência da fita parece justificada. O segundo filme contava as duas tramas paralelas, a da chegada do jovem Corleone à América e como Michael (Al Pacino) consolidou seu poder. Um dos atores que fazia o irmão dele (John Cazale) que interpreta o traidor naquela altura já sofria de um caso avançado de câncer que logo o mataria. O Terceiro Chefão já não foi tão brilhante, veio bem mais tarde em 1990 e Pacino já fazia um chefão cansado, separado da mulher (Diane Keaton) e passando o poder para o sobrinho (Andy Garcia). Era a mesma equipe, teve várias indicações ao Oscar®, mas não levou nenhum. Foi o final apenas mediano de uma Saga fascinante, que transcende as meras convenções do gênero policial.

 

 

Curiosidades: um problema sério é o titulo nacional. O certo seria chamar-se “O Padrinho”, que é a tradução literal de The Godfather, o nome do livro original de Mario Puzo. Mas um idiota de um editor nacional resolveu chamar o livro de O Chefão aqui no Brasil. Outro ainda mais esperto roubou o nome e chamou Chefão uma outra fita francesa. Por isso que tudo acabou virando O Poderoso Chefão, quando, pela própria sequência final, só faz sentido quando o herói é realmente padrinho num batismo e em sua posição na Máfia.

Ficaram lendárias as histórias por trás do Godfather, as pressões que Coppola sofreu por parte do produtor Robert Evans, que não desejava aceitar suas escolhas no elenco. Al Pacino era um desconhecido, James Caan por demais judeu para fazer um italiano e a carreira de Marlon Brando na época estava em plena decadência. Mas ele queria tanto o papel que aceitou fazer um teste, colocando algodão nas bochechas e convenceu todo mundo que ele era a pessoa ideal para interpretar Don Corleone, o Grande Capo.

Outro problema foi a fotografia de Gordon Willis, que era considerada tão escura que nem sequer foi indicada ao Oscar (a princípio os executivos da Paramount acharam que era engano e a devolveram ao laboratório). Mas Coppola sempre teve uma personalidade de chefão (cá entre nós, não houve um momento vendo esta saga em que você achou que estavam até fazendo propaganda da Máfia? Ou ao menos era “a favor” dela?) e foi capaz de impor suas vontades, inclusive em casos flagrantes de nepotismo. No papel da filha de Brando, está sua irmã Talia Shire, o sobrenome veio do casamento dela com o compositor David Shire. Na trilha musical assinada pelo “felliniano” Nino Rota teve a ajuda do pai maestro dele, Carmine Coppola, que no segundo filme já assumiu toda a responsabilidade. E no terceiro filme, quando Winona Ryder ficou doente ele colocou no papel a própria filha Sofia Coppola, feia e péssima atriz que praticamente derrubou o filme.

O Primeiro Chefão ganhou apenas Oscar® de filme, roteiro e ator para Brando (que como todo mundo sabe este recusou). Mas fez história quando dois anos depois fizeram uma continuação tão boa quanto a primeira e que também levou o Oscar® de melhor filme, caso único na história. Além dos de novamente, roteiro, direção, trilha musical e ator coadjuvante, para Robert De Niro, que esta brilhante fazendo o papel de Marlon Brando jovem, copiando seu jeitão, falando muito italiano, mas sem nunca cair em caricatura (única vez em que dois atores ganharam Oscar® fazendo o mesmo personagem).

Ernest Borgnine, Edward G. Robinson, Orson Welles, Danny Thomas, Richard Conte, Anthony Quinn, e George C. Scott foram considerados pela Paramount para fazer Vito Corleone. Burt Lancaster queria o papel, mas não gostaram da ideia. Foi pensado também o marido de Sophia Loen, o produtor Carlo Ponti, mas Coppola reclamou porque o personagem não poderia ter sotaque italiano. Coppola queria ou Laurence Olivier ou Marlon Brando. "Queria ou um ítalo americano ou um ator tão bom que fosse capaz de interpretar tal personagem”. E os dois eram os maiores atores do mundo. Olivier estava doente e achava que iria morrer em breve, não aceitava ofertas. Frank Sinatra, amigos de gângsters e que fizera declarações contra o livro chegou a discutir com o diretor sobre o projeto. Mas Coppola insistiu em Brando que era seu ídolo pessoal.

A Paramount pagou a Brando $300,000. Mas o produtor chefe do estúdio, Robert Evans, dá outra versão, ele teria recebido apenas $50,000, mais percentagem da bilheteria. Ele vendeu esse direito ao estúdio em troca de $100,000  porque precisava do dinheiro. Por que se achou roubado foi a razão por que Brando recusou fazer publicidade do filme ou aparecer na Segunda Parte.

No casamento de Connie, Sonny é visto com Lucy Mancini (Jeannie Linero, dama de honra que usa vestido cor de rosa. Segundo o livro, ela é a amante dele, mas no romance ela se casa com médico de Las Vegas. Na trilogia é ela vista brevemente na Parte III, onde seu filho Vincent tem papel importante. O chefe da Mafia Joe Colombo e sua organização chamada de The Italian-American Civil Rights League começou campanha contra o filme e chegaram a ameaçar o produtor e família. O produtor Albert S. Ruddy fez acordo com Colombo que exigiu que os termos “Máfia" e "Cosa Nostra" não fossem usados no filme. Ruddy deixou-os ler o script e fazer mudanças. Também contrataram gângsters como figurantes ou consultores. Quando o chefe da Paramount soube do acordo despediu Ruddy. Eventualmente fizeram as pazes. Gianni Russo usou suas conexões com o submundo para conseguir o papel de Carlo Rizzi, fazendo seu próprio teste e mandando para a produção. Marlon Brando era inicialmente contra, mas se convenceu quando o viu em ação.

O filme ficou em segundo lugar entre Os 100 maiores filmes americanos de todos os tempos. A frase famosa “vou lhe fazer uma oferta que não pode recusar” foi votada como a décima frase mais famosa do cinema americano.

A Paramount insatisfeita com Coppola queria substituí-lo por Elia Kazan, mas Marlon Brando anunciou que largaria o filme. Ele já não se dava mais com seu descobridor Kazan.

Sergio Leone foi chamado para fazer o filme, mas achou que a história glorifica a Mafia. Depois lamentou a decisão. E dirigiria historia semelhante com Era uma vez na América, também uma obra prima.

O roteirista Robert Towne escreveu a cena no pátio entre Don Corleone e Michael. Coppola queria que Don Corleone parecesse com um bulldog, por isso encheu a boca de Marlon Brando com algodão na hora do teste. Na filmagem, usou um aparelho de dentes que hoje está no museu no American Museum of the Moving Image em Queens, New York. Na cena da morte do cavalo, um cabeça real de cavalo foi usada (comprada de um matadouro). Segundo o ator John Marley, seu grito de horror foi real porque não lhe informaram desse fato. O gato que está com Brando na cena inicial foi encontrado solto no estúdio da Paramount e não constava do roteiro. Ele ficou tão contente que seu ronronar atrapalhou a cena, de forma que grande parte do diálogo teve que ser dublado.

Naturalmente Marlon Brando não memorizou a maior parte de suas falas e dálias foram utilizadas em todo o filme.

O nome do chapéu siciliano tradicional usado pelos guarda costas de Michael é Coppola! Aliás Michael não usa chapéu (fora o de fuzileiros) até entrar no negócio da família.

Olivia Hussey, a Julieta de Zeffirelli foi considerada para o papel de Apollonia, mas Coppola queria mesmo era a italiana Stefania Sandrelli, mas esta recusou.

Martin Sheen e Dean Stockwell fizeram testes para o papel de Michael Corleone. Rod Steiger também o queria embora fosse velho demais para o personagem. Warren Beatty, Jack Nicholson, e Dustin Hoffman o  recusaram (Beatty também recusou ser diretor). Sugestões de Alain Delon e Burt Reynolds foram rejeitadas. Robert Redford e Ryan O'Neal eram loiros demais. Al Pacino estava já contratado para fazer Quase Quase uma Máfia (The Gang That Couldn't Shoot Straight), mas o estúdio conseguiu liberá-lo (e quem herdou o papel foi Robert De Niro  e iria fazer Paulie. Isso foi bom porque assim pode fazer o jovem Vito na Segunda Parte).

Como sempre Francis Ford Coppola colocou parentes no filme. Falando apenas do primeiro filme: entre eles, sua irmã Talia Shire faz Connie Corleone, sua mãe Italia está na cena do restaurante, seu pai toca piano na sequência do travesseiro, seus filhos Gian-Carlo Coppola e Roman Coppola estão na cena em que Sonny bate em Carlo, e, no funeral, a filha Sophia é o bebê no batismo (ela tinha 3 semanas e naturalmente voltou na terceira parte).

Os famosos cantores Frankie Avalon e Vic Damone fizeram teste para o papel do cantor Johnny Fontane. Coppola chegou a escolher Damone, mas os produtores impuseram Al Martino porque tinha ligações com a Máfia. Ironicamente canta I Have But One Heartque, que foi sucesso de Damone.

O primeiro Chefão, que ganhou Oscar® de melhor filme, foi o primeiro ganhador que se passava em Los Angeles, mostrava a indústria do cinema e onde uma estatueta do Oscar® é visível. Há cerca de 61 cenas no Chefão I  com comida!

Nino Rota foi originalmente indicado para o Oscar® por sua trilha musical e provavelmente ganharia, mas descobriu-se que uma melodia já tinha sido usada em Fortunella.

A voz de Don Vito Corleone foi inspirada na voz real do gangster Frank Costello. Foi ideia de Brando.

Foi votado como o melhor filme de todos os tempos pela revista Entertainment Weekly. Ficou em primeiro lugar como melhor filme de Gangster do American Film Institute.

A versão original de Coppola tinha apenas 126 minutes. Robert Evans rejeitou e exigiu uma versão mais longa com mais cenas com a família. A final teve quase 50 minutos a mais.

Os avó maternos de Al Pacino emigraram para a America justamente de Corleone, Sicilia, como a de Vito Corleone.

De acordo com o diretor, o termo "Don Corleone" é italiano incorreto. Isso seria com chamar alguém de Tio, o correto seria Don, "Don Michael" ou "Don Vito". O autor do livro, Mario Puzo, que não falava italiano, simplesmente inventou a ideia que pegou.

O personagem de Moe Greene foi inspirado no judeu Bugsy Siegel. Puzo deu o nome de "Sonny" porque este era o apelido do filho de Al Capone.

O filme foi rodado em Nova New York, em mais de  100 locações. Originalmente ia ser feito em Hollywood em estúdio para economizar. A cidade de Corleone, na Sicilia estava desenvolvida demais já nos anos 70  e por isso rodaram em Savoca, perto de  Taormina.

No livro o primeiro nome de Don Corleone é Ottileo, mas no filme virou Carmine Cuneo em homagem ao pai de Coppola.

O executivo da Paramount Peter Bart (hoje editor do Variety) comprou os direitos de Mario Puzo antes do livro ser publicado. Tinha apenas 20 páginas de sinopse. Puzo se inspirou nos gângsters Joe Profaci e Vito Genovese. Muitos fatos são inspirados em casos reais. A personalidade de Don Vito porém foi inspirada na própria mãe do autor. Segundo Puzo, o personagem de Johnny Fontane não foi inspirado em Sinatra, mas todo mundo achou que era. Por isso a oposição de Sinatra contra o filme (e por essa razão o papel foi diminuído). Foi Coppola que insistiu que o crédito fosse "Mario Puzo's The Godfather". 

A certa altura o chefe Robert Evans queria mais ação e por isso foi desenvolvida a cena em que Connie e Carlo têm uma longa briga. Diane Keaton baseou seu papel de Kay Adams na mulher de Coppola, Eleanor Coppola. O magnata de Hollywood Jack Woltz foi inspirado no chefe da Warner, Jack L. Warner. Sua personalidade foi baseada porém em Louis B. Mayer, da MGM, que era fanático por corridas de cavalo. E algo parecido teria acontecido com ele.

Parece que a Paramount chegou a planejar um linha de molho de spaghetti para promover o filme. E também uma franquia de restaurantes, que venderia pizza, sanduíches, sorvete e outras coisas italianas. Além disso consideraram fazer uma série de TV.

Foi George Lucas quem fez a montagem da chamada Mattress Sequence (uma montagem de fotos de cenas de crimes e manchetes, sobre a guerra entre as cinco famílias) como favor ao amigo Coppola que o havia ajudado em American Graffiti (e pediu para não ser creditado).

O tapa que Vito dá em Johnny Fontane foi improvisado. James Caan também improvisou a cena em que joga o fotografo do FBI no chão. O fotógrafo Gordon Willis insistia que cada plano representasse o ponto de vista de alguém. Coppola porém pediu uma cena do alto, dizendo que seria o ponto de vista de Deus. William Reynolds editou a primeira metade do filme, Peter Zinner a segunda. 

Olha que interessante, reparem como a presença de laranjas em toda a trilogia indica que vai acontecer alguma morte. A morte de Don Corleone embora esteja no livro, não iria aparecer no filme, mas Coppola a rodou com três câmeras numa casa de Long Island, com Marlon Brando improvisando as falas. A sequência do batismo intercalando com as mortes, segundo o diretor, já funcionou quando o montador Peter Zinner acrescentou música de órgão.

Segundo Al Pacino, ele quase foi mandado embora porque não gostavam de sua interpretação sem reações, passiva. Mas mudaram de ideia depois dos assassinatos no restaurante. A bengala era porque ele tinha se machucado filmando a fuga do restaurante. A Morte de Sonny foi feita em um único take, mas com diferentes câmeras.

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Sobre o Colunista:

Rubens Ewald Filho

Rubens Ewald Filho

Rubens Ewald Filho jornalista formado pela Universidade Catlica de Santos (UniSantos), alm de ser o mais conhecido e um dos mais respeitados crticos de cinema brasileiro. Trabalhou nos maiores veculos comunicao do pas, entre eles Rede Globo, SBT, Rede Record, TV Cultura, revista Veja e Folha de So Paulo, alm de HBO, Telecine e TNT, onde comenta as entregas do Oscar (que comenta desde a dcada de 1980). Seus guias impressos anuais so tidos como a melhor referncia em lngua portuguesa sobre a stima arte. Rubens j assistiu a mais de 30 mil filmes entre longas e curta-metragens e sempre requisitado para falar dos indicados na poca da premiao do Oscar. Ele conta ser um dos maiores fs da atriz Debbie Reynolds, tendo uma coleo particular dos filmes em que ela participou. Fez participaes em filmes brasileiros como ator e escreveu diversos roteiros para minissries, incluindo as duas adaptaes de “ramos Seis” de Maria Jos Dupr. Ainda criana, comeou a escrever em um caderno os filmes que via. Ali, colocava, alm do ttulo, nomes dos atores, diretor, diretor de fotografia, roteirista e outras informaes. Rubens considera seu trabalho mais importante o “Dicionrio de Cineastas”, editado pela primeira vez em 1977 e agora revisado e atualizado, continuando a ser o nico de seu gnero no Brasil.

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