Bons Filmes da 47a Mostra Internacional de Cinema de SP - Parte 2
Veja outras dicas de filmes da Mostra e a Repescagem para quem perdeu os melhores
Bons Filmes da 47ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo – Parte 2
A 47ª Mostra Intl. de Cinema de SP começou no dia 19/10 e termina hoje, dia 01/11 com sessões presenciais em diversas salas de cinema da capital e também em três plataformas online (com sessões gratuitas), que são o Sesc Digital (https://sesc.digital/home), Itaú Cultural Play (https://assista.itauculturalplay.com.br/Home) e SPCine Play (https://www.spcineplay.com.br), com limite de views. Confira drops com rápidos comentários dos bons filmes desse ano da Mostra que conferi nos últimos dias – e logo abaixo confira sobre a repescagem.
Limbo (Austrália, 2023, de Ivan Sen)
Um dos melhores filmes da Mostra desse ano, um thriller profundamente existencialista, protagonizado por um bom Simon Baker, que ficou conhecido pela série ‘The mentalist’. Ele interpreta um detetive viciado em heroína que vai sozinho a um vilarejo isolado no Outback australiano tentar desvendar um caso antigo, o desaparecimento de uma garota aborígene ocorrido 20 anos atrás. O que verá por lá: cavernas, insolação e gente amargurada, com uma crescente tensão no ar. Sua angústia retorna, e aos poucos percebe que não é mais bem-vindo na região. A fotografia em preto-e-branco é um assombro. Passou nos festivais de Berlim e Toronto.
Folhas de outono (Finlândia/Alemanha, 2023, de Aki Kaurismäki)
O finlandês Aki Kaurismäki, que já teve longa indicado ao Oscar de filme estrangeiro – no caso, ‘O homem sem passado’, e sempre tem filme exibido na Mostra de SP, realizou uma fita rápida e bacaninha, com aquele estilo próprio de filmar - poucos atores em cena, com poucas expressões e movimentos, câmera estática neles, fotografia envelhecida e direção de arte de interiores saídos de filme alemão dos anos 70. ‘Folhas de outono’ teve as sessões mais disputadas pelo público na Mostra – na que vi, hoje, a sala ficou lotada, esgotaram-se os ingressos. É a história de um homem e uma mulher que se encontram numa noite em Helsinque. Conversam pouco, tentam marcar um reencontro, mas algo dá errado. Ele perde o telefone da garota, e é viciado em álcool. Um dia, sofre um acidente na fábrica onde trabalha, e sem contato da mulher, perde para um amigo procurá-la. No meio disso tudo, o humor é leve, com piadinhas nos diálogos e uma reviravolta decisiva quase no fim. O resultado é um estudo a la Kaurismäki sobre comportamentos humanos. Gostei, porém não me entusiasmei como o restante da plateia, que ria à beça. Do Kaurismäki prefiro ‘A garota da fábrica de caixas de fósforos’, ‘O porto’ e ‘O outro lado da esperança’ – não sou um inserido em seu cinema, vi uns seis dos seus 25 filmes. Vencedor do prêmio do Júri em Cannes.
Peréio, eu te odeio (Brasil, 2023, de Allan Sieber e Tasso Dourado)
Documentário – ou ‘seria um antidocumentário?’, como uma das produtoras disse na abertura da sessão hoje - sobre vida e carreira do ator Paulo César Peréio, uma das figuras mais controversas do cinema brasileiro. O ilustrador e animador Allan Sieber demorou 23 anos para terminar esse doc, que começou com o curta em animação ‘Deus é pai’, no fim dos anos 90, e depois com outra animação, ‘Os idiotas mesmo’, ambos premiados em festivais independentes. Como Peréio é uma pessoa difícil de lidar, o filme também foi difícil de se fazer. É um passeio não só pela trajetória do ator, mas pelo cinema brasileiro dos últimos 50 anos, com Peréio aparecendo em fitas importantes do nosso cinema, como ‘Os fuzis’, ‘Toda nudez será castigada’, ‘Eu te amo’, ‘A lira do delírio’ etc. Atores, atrizes, diretores, familiares e amigos depõem sobre e contra Peréio num filme curioso e criativo, que traz muita animação no meio. Arrancou gargalhadas do público o tempo todo. Exibido no Festival do Rio e, conforme o pôster destaca, ‘recusado em mais de 30 editais de cinema’ – kkkkk. Definitivamente é hilário!
Mambar Pierrete (Camarões/Bélgica, 2023, de Rosine M. Mbakam)
Em Doula, no Camarões, uma costureira chamada Mambar trabalha incansavelmente para se sustentar. Ela tem um pequeno ateliê na casa simples onde mora, frequentado pelos moradores do bairro inteiro. Até que uma série de incidentes ocorrem no mesmo dia: sua máquina de costura quebra, em seguida ela é assaltada e por fim uma chuva torrencial inunda sua casa. Mesmo assim, ela não perde a esperança e tenta se reerguer com a ajuda de vizinhos e da família. Um filme apaixonante e belíssimo, de garra e independência, que comprova a força do cinema africano. Tem uma personagem das mais carismáticas que vi na tela recentemente, feita pela atriz Pierrette Aboheu Njeuthat. O tema central, em especial os incidentes com a personagem, parece ter saído do cinema iraniano. Exibido na Quinzena dos Realizadores do Festival de Cannes e no Festival de Toronto.
Caminhadas noturnas (Canadá, 2023, de Ryan McKenna)
Curto, com apenas 70 minutos de duração, é uma fita independente canadense em língua francesa, com a veterana atriz Marie Brassard no papel de uma viúva com Alzheimer que toda noite sai para fazer caminhadas em volta dos jardins de sua casa. Enquanto faz o percurso, sua mente viaja. Recorrendo à estética de imperfeição, com enquadramentos estranhos, imagens escurecidas, interferências de cores e sons, com rajadas luminosas, o filme é um bom trabalho experimental de um diretor em início de carreira. Ganhou prêmio especial no festival de Montreal. Exibição presencial ainda no dia 01/11.
Paisagens radicais (Suíça/Itália, 2023, de Elettra Fiumi)
Nesse documentário íntimo e confessional, a diretora Elettra Fiumi revira o acervo fotográfico e material do pai falecido, Fabrizio Fiumi, um arquiteto conceituado, que contém a história completa de um importante coletivo que radicalizou o mundo da arquitetura a partir dos anos 60, o Gruppo 9999. Ela tenta então organizar o acervo material do pai enquanto entrevista pessoas que conviveram com ele. Para quem gosta do tema de artes e arquitetura, é um filme caprichado, que não vemos a hora passar.
Fotofobia (Eslováquia/República Tcheca/Ucrânia, 2023, de Ivan Ostrochovský)
Em Kharkiv, numa das maiores cidades ucranianas, o garoto Niki, de 12 anos, vive com a família numa estação de metrô, para se esconder da guerra que se arrasta acima deles. Ele nunca sai de lá, pois é grande o risco de morrer. No subsolo, ouve diariamente tiros e bombas. Um dia, conhece Vika, uma menina de 11 anos, e juntos vão explorar a estação de metrô, e tentar subir para a superfície. É um dos bons documentários da Mostra de 2023, que se assemelha a um filme ficcional, pela forma como se narra a história. Mostra como uma criança encara uma guerra e como ela lida com seus pares para escapar dessa dura realidade. A guerra Ucrânia e Rússia segue há um ano e meio e virou tema de diversos filmes da Mostra desse ano. Ganhou prêmio especial na Jornada dos Autores do Festival de Veneza e foi exibido no Festival de Varsóvia.
Anatomia de uma queda (França, 2023, de Justine Triet)
Aguardado pelo público que acompanha a Mostra, por ter sido o ganhador da Palma de Ouro desse ano, o novo trabalho da diretora Justine Triet é um ótimo exemplar do novo cinema da França, um filme de 151 minutos dividido em duas partes; na primeira, acompanhamos uma escritora alemã que encontra o marido morto no quintal de casa, situada nos Alpes. Foi o filho de 11 anos, que possui problemas de visão, quem encontrou o corpo estirado no chão com um ferimento na cabeça e gritou pela mãe. Na segunda parte do filme, temos um autêntico drama de tribunal – a mulher é acusada de ter matado o marido, mesmo existindo hipótese de uma queda do telhado. Ela matou mesmo? O marido caiu? Alguém o jogou de lá? Ao longo de uma trama complexa, cheia de pecinhas soltas, acompanhamos o relacionamento tumultuado do casal e o que levou o filho a perder parte da visão, ou seja, investiga-se profundamente o histórico daquela família. É um dos melhores filmes do ano e deve ser finalista do Oscar, acredito que de filme estrangeiro e de melhor atriz para Sandra Hüller, que atua de maneira versátil e faz uma entrega de personagem impressionante. Exibição na Mostra ainda no dia 01/11.
Zona de interesse (Reino Unido/Polônia/EUA, 2023, de Jonathan Glazer)
Ganhador de quatro prêmios em Cannes, incluindo o do júri e o da crítica, esse é um grande filme e o retorno de Jonathan Glazer, que não filmava desde ‘Sob a pele’, ou seja, há 10 anos. E voltou com tudo em novo trabalho autoral, alegórico e que trata da ideia da ‘banalidade do mal’, de Hannah Arendt. Uma família alemã leva uma vida perfeita durante os horrores da Segunda Guerra; são eles um comandante e sua esposa, que moram a poucos metros do campo de Auschwitz, e para não encarar diariamente as atrocidades ao fundo, o casal ergue na casa um muro alto com flores, cercado por hortas. Ela, interpretado por Sandra Hüller, cuida dos filhos pequenos, faz festas na piscina, cantam e dançam, enquanto ao lado a fumaça de corpos de judeus queimados sobe pelos ares. Eu achei aterrador mesmo não mostrando um pingo de violência; tudo é subentendido, nos olhares e nas cenas de fundo. Glazer filma tudo distanciado, sem close, com o elenco afastado, e com enquadramentos geométricos, para comparar a arquitetura da casa com a arquitetura dos campos de concentração, ou seja, evidenciar a alienação e a arquitetura do mal. Baseado no livro de Martin Amis.
She came to me (EUA, 2023, de Rebecca Miller)
Novo filme escrito e dirigido por Rebecca Miller, de ‘O mundo de Jack e Rose’. É uma comédia dramática com um trio em papeis formidáveis – Peter Dinklage, Anne Hathaway e Marisa Tomei. Dinklage é um compositor de óperas que não consegue fazer um novo trabalho devido a um bloqueio criativo. A esposa (Anne), que é uma terapeuta, incentiva o marido a buscar novas inspirações. Num dia perambulando por aí, conhece uma operadora de navios cargueiros (Marisa), tem um caso passageiro com ela, e a partir daí as coisas se complicam. Com humor sofisticado, é um conto urbano moderno sobre amor, traição e redescobertas, com algumas atrapalhadas no meio. Um filme rápido, para se divertir e se entregar. Foi o longa de abertura do Festival de Berlim em fevereiro desse ano. Exibição presencial ainda no dia 01/11.
Croma Kid (República Dominicana, 2023, de Pablo Chea)
Fitinha rápida que gostei muito de ver – a exibição presencial terminou, mas está disponível na plataforma do Sesc Digital gratuitamente até dia 01/11. Exibida no Festival de Rotterdam, fala de um garoto nos anos 1990 que ama música. Sua família se prepara para promover um programa de TV, o que o deixa apreensivo. Passeando pelos estúdios de gravação, depara-se com um dispositivo analógico mágico, que mudará seus dias para sempre. Dialogando com o processo de criação na TV e trazendo de volta os vídeos caseiros, o filme é um deleite para quem gosta das metalinguagens audiovisuais. O croma do título tem a ver com o cromakey, que começou a funcionar 30 anos atrás e até hoje é um recurso para a pós-produção de filmes, séries e novelas, em que se insere cenários nas áreas demarcadas de verde. Tentem assistir, é bem legal.
A bela América (Portugal/Brasil, 2023, de António Ferreira)
Um cozinheiro de família humilde tenta conquistar, por meio da comida, América, uma candidata a presidente, famosa por, no passado, ter sido estrela em programas na TV portuguesa. Comédia dramática singela, bonitinha, rodada em Coimbra. É uma produção independente portuguesa com coprodução brasileira, sobre meritocracia e improváveis encontros da vida, escrita e dirigida por um dos nomes mais profícuos do cinema português atual, António Ferreira, de ‘Embargo’ e ‘Pedro e Inês’. Exibição presencial na Mostra ainda no dia 01/11. E o filme já tem estreia marcada nos cinemas brasileiros – será no dia 02/11, nas principais salas do país, com distribuição da Pandora Filmes.
Dulcineia (Portugal, 2023, de Artur Serra Araújo)
Em Lisboa, após uma vida desregrada, um contrabaixista de jazz viaja a Porto para um longo período de descanso. A ideia é se reconectar com a família. Um dia, num concerto, ouve o pianista, que é famoso, tocar uma música que seria sua, ou pelo menos ele acha que é, o que provoca nele uma série de conflitos internos. Baseado no livro ‘O ano sabático’, de João Tordo, o filme tem uma fotografia marcante, e uma história sobre casualidades e déja vu, repleta de significados. Do diretor de ‘A moral conjugal’. A exibição presencial terminou, mas está disponível na plataforma do Sesc Digital gratuitamente até dia 01/11.
Repescagem da 47ª Mostra de Cinema de SP exibe 42 títulos na capital
A partir de amanhã, dia 02/11, tem início a repescagem da 47ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, em duas salas da capital: Cinesesc e Cine Satyros Bijou. Serão 42 títulos reexibidos até o dia 08/11. Os ingressos estarão disponíveis para compra na bilheteria de cada cinema apenas no dia da sessão de cada filme - sem passar pelo app, nem pela Velox. Credenciais seguem válidas para a repescagem. A edição 2023 da Mostra de SP termina hoje, dia 01/11, com a exibição do novo filme de Michael Mann, o inédito drama biográfico ‘Ferrari’, com Adam Driver e Shailene Woodley – a sessão será às 19h30 no Espaço Petrobrás, na Cinemateca, e os ingressos podem ser adquiridos na bilheteria da Cinemateca.
Confira abaixo a programação completa da repescagem, nas duas salas de cinema.
Cine Satyros Bijou
De 02 a 05/11
02/11/23 – Quinta-feira
15:00 - MONISME (MONISME), de Riar Rizaldi (115').
17:15 - LEITE (MILK), de Stefanie Kolk (96').
19:10 - SETE INVERNOS EM TEERÃ (SEVEN WINTERS IN TEHRAN), de Steffi Niederzoll (97').
21:10 - O ADEUS MAIS LONGO (THE LONGEST GOODBYE), de Ido Mizrahy (87').
03/11/23 - Sexta-feira
15:00 - MADEMOISELLE KENOPSIA (MADEMOISELLE KENOPSIA), de Denis Côté (80').
16:40 - SCHLAMASSEL (SCHLAMASSEL), de Sylke Enders (114').
18:50 - ROXANA (ROXANA), de Parviz Shahbazi (120').
21:10 - MULHERES BRILHANTES (BRIGHT WOMEN), de Sylvie Gautier (102').
04/11/23 – Sábado
18:00 - UM FIM DE SEMANA EM GAZA (A GAZA WEEKEND), de Basil Khalil (90').
19:45 - OS JUNCOS (THE REEDS), de Cemil Agacikoglu (125').
22:00 - IRMANDADE DA SAUNA A VAPOR (SMOKE SAUNA SISTERHOOD), de Anna Hints (89').
05/11/23 – Domingo
15:00 - TERRA MORTA (DEADLAND), de Lance Larson (91').
16:50 - QUARTOS VERMELHOS (RED ROOMS), de Pascal Plante (118').
19:00 - O AQUÁRIO (THE FISHBOWL), de Glorimar Marrero S·nchez (92').
20:45 - QUASE TOTALMENTE UM PEQUENO DESASTRE (ALMOST ENTIRELY A SLIGHT DISASTER), de Umut Subasi (88').
Cinesesc
De 02 a 08/11
02/11/23 – Quinta-feira
14:00 - O AMOR DO MUNDO (LONGING FOR THE WORLD), de Jenna Hasse (76').
15:45 - FRAGMENTOS DO PARAÍSO (FRAGMENTS OF PARADISE), de KD Davison (99').
18:00 - UM DIA NOSSOS SEGREDOS SERÃO REVELADOS (SOMEDAY WE'LL TEACH EACH OTHER EVERYTHING), de Emily Atef (129').
20:45 - A METADE DE NÓS (THE LIFE THAT'S LEFT), de Flavio Botelho (89').
03/11/23 - Sexta-feira
14:00 - MULHER DE . . . (WOMAN OF . . .), de Malgorzata Szumowska e Michal Englert (132').
16:50 - DEVAGAR (SLOW), de Marija Kavtaradze (108').
19:10 - O DIA QUE TE CONHECI (THE DAY I MET YOU), de André Novais de Oliveira (71').
21:00 - SOMOS GUARDIÕES (WE ARE GUARDIANS), de Edivan Guajajara, Chelsea Greene e Rob Grobman (82').
04/11/23 – Sábado
14:00 - O OUTRO LAURENS (THE OTHER LAURENS), de Claude Schmitz (117').
16:30 - TODO MUNDO AMA JEANNE (EVERYBODY LOVES JEANNE), de Céline Devaux (95').
18:40 - DA COR E DA TINTA (OF COLOR AND INK), de Weimin Zhang (102').
21:00 - QUANDO DERRETER (WHEN IT MELTS), de Veerle Baetens (111').
05/11/23 – Domingo
14:00 - OPONENTE (OPPONENT), de Milad Alami (119').
16:30 - ASOG (ASOG), de Sean Devlin (104').
18:45 - SE EU PUDESSE APENAS HIBERNAR (IF ONLY I COULD HIBERNATE), de Zoljargal Purevdash (99').
21:00 - SAMUEL E A LUZ (SAMUEL AND THE LIGHT), de Vinícius Girnys (71').
06/11/23 - Segunda-feira
14:00 - FREMONT (FREMONT), de Babak Jalali (88').
16:00 - RICARDO E A PINTURA (RICARDO AND PAINTING), de Barbet Schroeder (106').
18:15 - SAUDADE FEZ MORADA AQUI DENTRO (BITTERSWEET RAIN), de Haroldo Borges (107').
20:40 - LA CHIMERA (LA CHIMERA), de Alice Rohrwacher (130').
07/11/23 - Terça-feira
14:00 - A MENINA (BABYGIRL), de Laura Amelia Guzman (92').
16:00 - A FERA NA SELVA (THE BEAST IN THE JUNGLE), de Patric Chiha (103').
18:15 - UNDERGROUND - MENTIRAS DE GUERRA (UNDERGROUND), de Emir Kusturica (170').
21:40 - SEM CORAÇAO (HEARTLESS), de Nara Normande e Tião (93').
08/11/23 - Quarta-feira
14:00 - MEU CASULO DE DRYWALL (MY DRYWALL COCOON), de Caroline Fioratti (116').
16:30 - A NOITE (THE NIGHT), de Michelangelo Antonioni (123').
19:15 - VALE ABRAÃO (ABRAHAM'S VALLEY), de Manoel de Oliveira (203').
Sobre o Colunista:
Felipe Brida
Jornalista e especialista em Artes Visuais e Intermeios pela Unicamp. Pesquisador na área de cinema desde 1997. Ministra palestras e minicursos de cinema em faculdades e universidades. Professor de Semiótica e História da Arte no Imes Catanduva (Instituto Municipal de Ensino Superior de Catanduva) e coordenador do curso técnico de Arte Dramática no Senac Catanduva. Redator especial dos sites de cinema E-pipoca e Cineminha (UOL). Apresenta o programa semanal Mais Cinema, na Nova TV Catanduva, e mantém as colunas Filme & Arte, na rede "Diário da Região", e Middia Cinema, na Middia Magazine. Escreve para o site Observatório da Imprensa e para o informativo eletrônico Colunas & Notas. Consultor do Brafft - Brazilian Film Festival of Toronto 2009 e do Expressions of Brazil (Canadá). Criador e mantenedor do blog Setor Cinema desde 2003. Como jornalista atuou na rádio Jovem Pan FM Catanduva e no jornal Notícia da Manhã. Ex-comentarista de cinema nas rádios Bandeirantes e Globo AM, foi um dos criadores dos sites Go!Cinema (1998-2000), CINEinCAT (2001-2002) e Webcena (2001-2003), e participa como júri em festivais de cinema de todo o país. Contato: felipebb85@hotmail.com