RESENHA: Jogada de Rei (Life of a King)

Rubens Ewald Filho acha que este filme poderia ser uma boa lição de vida, um exemplo positivo, mas...

07/05/2014 12:57 Por Rubens Ewald Filho
RESENHA: Jogada de Rei (Life of a King)

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Jogada de Rei  (Life of a King)

EUA, 2013, de Jake Goldberger Drama com  Cuba Gooding Jr., Dennis Haysbert, LisaGay Hamilton, Thurston Hill, Chidi Ajufo, Buda .101 min.

 

Tem cara de telefilme, mas foi feito para cinemas. Ficou em cartaz em 16 salas de cinema apenas durante uma semana rendendo a incrível quantia de 6.547 mil dólares! Não se tem notícia de ter feito carreira internacional.  Nem vejo grande possibilidade de sucesso aqui, até porque faz muito tempo que Cuba Gooding Jr perdeu qualquer popularidade (ou credibilidade). Feito por um certo Jake Goldberger (que fez antes apenas o pouco conhecido, Jogo de Mentiras, 08), conta uma historia real: a de  Eugene Brown, expresidiário que criou um clube de xadrez para jovens problemáticos. Tudo no filme é tradicional, começando com o competente elenco de atores afro-americanos (todos são figuras conhecidas mas não ainda famosos e  mesmo Dennis Haysbert mal aparece), A história é altamente previsível, começando com o protagonista saindo da prisão depois de anos, tentando se entender com a família e filho (que o rejeitam) e conseguindo um emprego ensinando xadrez para os jovens pobres que estão a beira da marginalidade e crime. Enfrenta obstáculos, mas obviamente vai terminar com a foto do Eugene Brown, autêntico, e sua turma. Seria uma boa lição de vida, um exemplo positivo, mas como sabemos nenhum jovem gosta desse tipo de lição.

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Sobre o Colunista:

Rubens Ewald Filho

Rubens Ewald Filho

Rubens Ewald Filho é jornalista formado pela Universidade Católica de Santos (UniSantos), além de ser o mais conhecido e um dos mais respeitados críticos de cinema brasileiro. Trabalhou nos maiores veículos comunicação do país, entre eles Rede Globo, SBT, Rede Record, TV Cultura, revista Veja e Folha de São Paulo, além de HBO, Telecine e TNT, onde comenta as entregas do Oscar (que comenta desde a década de 1980). Seus guias impressos anuais são tidos como a melhor referência em língua portuguesa sobre a sétima arte. Rubens já assistiu a mais de 30 mil filmes entre longas e curta-metragens e é sempre requisitado para falar dos indicados na época da premiação do Oscar. Ele conta ser um dos maiores fãs da atriz Debbie Reynolds, tendo uma coleção particular dos filmes em que ela participou. Fez participações em filmes brasileiros como ator e escreveu diversos roteiros para minisséries, incluindo as duas adaptações de “Éramos Seis” de Maria José Dupré. Ainda criança, começou a escrever em um caderno os filmes que via. Ali, colocava, além do título, nomes dos atores, diretor, diretor de fotografia, roteirista e outras informações. Rubens considera seu trabalho mais importante o “Dicionário de Cineastas”, editado pela primeira vez em 1977 e agora revisado e atualizado, continuando a ser o único de seu gênero no Brasil.

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